terça-feira, 20 de março de 2012

Observatório da População Negra será lançado amanhã

Nesta quarta-feira, 21, Dia Internacional contra a Discriminação Racial, acontece na Faculdade Zumbi dos Palmares, o lançamento do Observatório da População Negra. Ferramenta que servirá para pesquisa e discussão mais aprofundada sobre questões raciais, o objetivo é tornar o portal referência em todo o mundo. “Temos muitas discussões, mas poucas pesquisas que possam servir de análise de estudo na elaboração de políticas públicas para esse tema. Necessitávamos de um espaço onde pudéssemos reunir dados para suportar estudos mais aprofundados e pesquisas seletivas a cerca do aspecto importante do tema de desigualdade de raça e cor”, afirmou o reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares, José Vicente. De acordo com ele, a princípio o portal contará com a associação de 30 pesquisadores científicos brasileiros. Ao longo do ano, a expectativa é que outros pesquisadores sejam incorporados ao observatório e que, em 90 dias, esteja definida a linha de pesquisa para a avaliação dos dados. Ainda segundo Vicente, o desenvolvimento do observatório se dará por etapas. “O foco mais centralizado será o Brasil, mas depois estenderemos para a América do Sul e então vamos transformá-lo em um centro de referência internacional a partir do Brasil”, diz. O seminário de lançamento do Observatório da População Negra acontece a partir das 14h. A Faculdade Zumbi dos Palmares está localizada na Avenida Santos Dumont, 843, na Armênia. Portal inédito já estreia com 60 mil dados Criado pela Faculdade Zumbi dos Palmares em parceria com a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE) e com a Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial (Seppir), o Observatório da População Negra é inédito e nasce com 60 mil informações sobre o tema. Os dados deverão reunir informações sobre diferentes áreas produtivas da população afrodescendente l. Para José Vicente, reitor da Zumbi dos Palmares, o banco de dados permitirá a realização de pesquisas. “Neste primeiro momento estamos segregando 60 mil informações sobre o tema dos negros nas mais diferentes áreas do conhecimento”, diz Vicente.

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