quarta-feira, 6 de julho de 2011

BO rápido começa sem informação em delegacias

Metade dos 93 distritos policiais (DPs) da capital paulista começou ontem a funcionar com a nova estrutura administrativa, que deve ser instalada até 1.º de agosto em todos os DPs da cidade. Mas o primeiro dia do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) foi marcado por desinformações. Não havia placas para informar os usuários que agora é possível reclamar de atendimento falho ou se o registro de boletim de ocorrência demorar mais de 20 minutos.

Quem for mal atendido pode reclamar pelo telefone (11) 3815-5446 ou pelo e-mail sac-decap@policiacil.sp.gov.br. Além do canal de comunicação, o programa prevê alterações nas escalas e nas equipes policiais para aumentar a eficiência do atendimento e das investigações.

"É a primeira grande mudança em 40 anos de polícia. Precisamos contar com a ajuda e a fiscalização da população para que a gente saiba o que de fato ocorre nos distritos", diz o delegado Carlos Paschoal de Toledo, diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap).

No entanto, no 14.º DP (Pinheiros), onde fica a Seccional Oeste, o plantonista não sabia do novo serviço anunciado pelo Decap na semana passada. No 96.º DP (Brooklin), mesmo espaço da Seccional Sul, um investigador também desconhecia a nova medida. Ele perguntou a outros dois colegas, que também não souberam explicar o que era o serviço.

No 81.º DP (Belém), na Seccional Leste, o plantonista mais uma vez nunca tinha ouvido falar das mudanças. Outro policial disse que "aos poucos" as placas com informações chegariam aos plantões policiais. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), as placas estão sendo produzidas para que seja mantido o mesmo padrão.

Ontem, duas delegacias foram avaliadas pela SSP sobre atendimento: o 9.º DP (Carandiru) e o 81.º DP. Em ambos, segundo a pasta, as vítimas foram atendidas em até 20 minutos. Nesta última, a reportagem viu o plantão vazio. Em nota, a secretaria informou que oito ligações chegaram ao SAC, a maioria elogios, mas não explicou sobre o que se tratavam os telefonemas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.Fonte:Metro News

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