A situação das 74 famílias do Jardim Fiorelo, em Itaquaquecetuba, residentes na área que será desapropriada para a construção de um muro de contenção do córrego Três Pontes, continua indefinida. Segundo o secretário municipal de Habitação, Rogério Tarento, as negociações para que desocupem a área será consolidada quando a Câmara receber para votação o documento que autoriza os pagamentos para a desapropriação. No entanto, isso só irá acontecer depois do dia 17, quando o chefe da pasta se encontrar com representantes do governo estadual.
Segundo Tarento, as famílias poderão optar pelo aluguel social de R$ 400 ou por uma indenização da prefeitura para deixar suas casas. Até o momento apenas seis famílias optaram por receber o valor mensal para locação de outro imóvel.
A previsão da prefeitura era remover as famílias em dezembro do ano passado, mas o processo de negociação atrasou a ação feita pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE). De acordo com a assessoria de Imprensa do Executivo, não existe prazo determinado para as pessoas deixarem os imóveis. Neste momento, técnicos da pasta avaliam as moradias que devem ser indenizadas.No caso dos moradores que serão ressarcidos, a administração pagará a indenização com base em uma tabela estabelecida com três níveis de valores de acordo com o padrão do imóvel.
"Não queremos deixar nossas casas por um preço inferior ao que valem. O terreno é irregular, mas a construção das casas não. Está tudo muito instável e eles não apresentam resposta final. Vamos nos reunir com o Tarento no dia 18 (de maio) e vamos cobrar uma posição", disse o representante de bairro, o vendedor Paulo Ferreira Lima, de 44 anos. (N.R.)fonte:Diário do Alto Tietê
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