terça-feira, 14 de outubro de 2014

Vital ligará para integrantes da CPI da Petrobras para discutir sessão extra Senador pedirá que Senado entre com ação no STF para obter delações. Líderes se reuniriam nesta terça para discutir sobre sessão extraordinária.

O presidente da CPI mista, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), ligará ao longo desta terça-feira (14) para os integrantes da comissão para definir se o colegiado fará sessão extra ainda nesta semana, informou a assessoria do parlamentar. Após revelações do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa em depoimentos à Justiça na semana passada, a oposição cobra novas providências da CPI. Ambos disseram à Justiça Federal do Paraná que PT, PMDB e PP dividiam propinas de contratos oriundos da Petrobras e que parte do dinheiro foi usada na campanha eleitoral de 2010 - os partidos negam. Nesta segunda (13), Vital havia anunciado que reuniria nesta terça os integrantes da CPI para discutir a sessão extra. No entanto, segundo informou a assessoria do senador, vários integrantes estão envolvidos no segundo turno das eleições e não poderiam estar em Brasília. O senador informou que acionará a Advocacia-Geral do Senado para que entre com mandado de segurança junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que a comissão tenha acesso ao conteúdo das delações prestadas por Paulo Roberto e Youssef. "À tarde eu estarei me reunindo com a Advocacia-Geral do Senado para instruí-los da necessidade de elaborar em nome da CPI um mandado de segurança que vis obter do Supremo Tribunal Federal as informações referentes ao processo de delação premiada", disse o senador. Em 30 de setembro, o ministro Teori Zavascki, do STF, homologou o acordo de delação premiada de Paulo Roberto Costa e o autorizou a cumprir pena em casa. Com a decisão, as confissões do ex-diretor da Petrobras ficaram formalizadas na Justiça. Segundo a homologação feita pelo ministro Zavascki, há a confirmação oficial de um possível envolvimento de várias autoridades com foro privilegiado, inclusive parlamentares federais, citados na delação de Paulo Roberto Costa. Requerimentos Entre os requerimentos que precisam ser analisados pela CPI, estão o que pede a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico da contadora Meire Poza e de sua empresa de contabilidade, que prestou serviços a Youssef. Outros requerimentos também apresentados e que os parlamentares da CPI poderão apreciar são os da convocação do tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, apontado por Youssef como "operador" do PT junto ao ao esquema, o que ele nega; do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque; de Enivaldo Quadrado, ex-sócio na corretora de valores Bônus Banval, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do mensalão e que trabalhou para Youssef; e de Breno Altman, jornalista que teria repassado dinheiro a Meire Poza para pagar a multa de Quadrado no mensalão. Fonte: G1

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